quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Avaliação Final

Não esqueçam de iniciar seus projetos! Se houver qualquer problema, não hesitem em contactar-nos. Mãos à obra

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Conhecendo sobre a musicalidade do Brasil 1- Bossa Nova

O que é 'Bossa'? Porque 'Bossa Nova'? Onde, quando e como tudo começou?

A palavra 'bossa' era um termo da gíria carioca que, no fim dos anos cinqüenta , significava 'jeito', 'maneira', 'modo'. Quando alguém fazia algo de modo diferente, original, de maneira fácil e simples, dizia-se que esse alguém tinha 'bossa'. Se o Ricardo desenhava bem, dizia-se que tinha 'bossa de arquiteto'. Se o Paulo escrevia, redigia bem, tinha 'bossa de jornalista'. E a expressão 'Bossa Nova' surgiu em oposição a tudo o que um grupo de jovens achava superado, velho, arcaico, antigo. Sim, mas o quê era julgado superado e velho, na música popular brasileira? 'Tudo', dizia a mocidade bronzeada de Copacabana.

A tristeza e melancolia das letras, a repetição dos ritmos 'abolerados' e dos 'sambas-canção'; era tudo a mesma coisa, não obstante os grandes cantores da época: Nelson Gonçalves, Orlando Silva, Carlos Galhardo. Lindas valsas e serestas? Sim, e daí? Daí é que algo tinha de ser feito.
Diferentes harmonias, poesias mais simples, novos ritmos. - Ritmo é batida, como do relógio, do pulso, do coração- E Bossa Nova é batida diferente do violão, poesia diferente das letras, cantores diferentes dos mestres. A Bossa Nova não seria melhor nem pior. Seria completamente diferente de tudo, mais intimista, mais refinada, mais alegre, otimista. Diferente. Não começou especificamente num lugar, numa rua, num evento, num Festival. A rigor, ela não é nem um gênero musical. É o tratamento que se dá a uma música, em termos de 'batida' e de ritmo.
O primeiro grande marco inicial da Bossa Nova aconteceu em primeiro de março de 1958,quando João Gilberto cantou, com a batida de violão diferente, 'Chega de Saudade', posteriormente gravada por Eliseth Cardoso, no disco 'Canção do amor demais'. Em 1956, ninguém falava em Bossa Nova, mas o apartamento onde morava Nara Leão, no Edifício Palácio Champs Elysée, em frente ao Posto 4, já era ponto de reunião dos rapazes bronzeados de Copacabana: Carlos Lyra, Roberto Menescal, Ronaldo Boscoli e outros. Não se compunham músicas ali. Ouviam-se. E trocavam idéias.
Só no ano seguinte, em 1957, João Gilberto chegou ao Rio e, certa noite, foi à casa de Roberto Menescal, na Galeria do mesmo nome, em Copacabana. E aconteceu o grande encontro: O ritmo encontrou a música e a poesia.

Veja abaixo um histórico resumido sobre a Bossa Nova:

Bossa Nova - Parte 1




Bossa Nova - Parte 2





Para saber mais:
http://www.bossaevernova.com/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bossa_nova

Escreva, agora, qual o tipo de música brasileira você conhecia antes de chegar no Brasil? O que você mais aprecia na nossa música?

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Lendas e Mitos Brasileiros - O Curupira

A Lenda do Curupira
Durante essa semana vimos algumas lendas e mitos do folclore brasileiro. Achei muito interessante a curiosidade de vocês em relação ao boto cor-de rosa! Bem, depois do que vimos e discutimos, tanto a profa. Lauana quanto eu nos deliciamos com as lendas dos países de vocês! Que mitos interessantes e como esse mundo está cheio de riquezas a serem compartilhadas!
Para ilustrar o questionamento de um de vocês, caros alunos, estou compartilhando uma bela animação sobre o curupira. Espero que gostem!

O CURUPIRA

Para os tupis, Curupira ou Caapora, Senhor e protetor dos animais, era importantíssimo. Ele escondia a presa, mas também dava sorte ao caçador. Conhecia os segredos das plantas medicinais e dele dependia o crescimento das frutas. Curupira era um espírito poderoso. Tinha a capacidade de assumir as mais variadas formas e exercia influencia sobre os sentimentos dos homens. Apresentava-se ora mandão, atrevido e ruim, ora solicito e amável. Mas não respeitá-lo podia ser fatal. Geralmente, aparecia como homem pequeno, de cabelos vermelhos, pés virados para trás e possuía extraordinária força física. Morava nas profundezas da floresta, sua casa era uma árvore oca e imitava as vozes e ruídos de todos os animais. Era travesso, adorava brincar com o caçador, fazê-lo de bobo. Por isso quando alguém se perdia na floresta, os índios diziam que “foi enfeitiçado por Curupira”.
Fonte:
Livro Deuses Animais de Elizabeth Loibl



Vejam outras lendas de outros países que nossos alunos escreveram:

El Caleuche (O Caleuche)


Conta a lenda que o Caleuche é um navio que navega e vagueia nos mares e canais do arquipélago do Chiloé, localizado ao sul do Chile, nos confins da América do Sul. Ele é tripulado por bruxos poderosos e, nas noites escuras, vai todo iluminado. Em suas navegações, escuta-se música o tempo todo.

O navio se oculta no meio de uma densa névoa, que ele mesmo produz. Jamais navega à luz do dia. Se uma pessoa, que não é bruxa, aproxima-se, o Caleuche transforma-se em um simples madeiro flutuante; outras vezes, pode-se converter em uma rocha ou qualquer outro objeto e se fazer invisível. Seus tripulantes têm só uma perna para caminhar; a outra é dobrada nas costas, por isso eles caminham dando saltos.

Nenhuma pessoa pode olhar o Caleuche, porque os tripulantes castigam os que os olham, deixando a boca torcida, a cabeça voltada para trás; ou matando-os.

O navio navega perto da costa para atrair suas vítimas e levá-las para o fundo do mar. A lenda diz que todos os que morrem afogados são levados pelo Caleuche, que tem a habilidade de navegar no fundo do mar e aparecer no momento preciso para recolher os náufragos. As famílias deles devem levar sempre presentes e comida aos frios habitantes do barco fantasma.

Margarita Gutiérrez S. – Chile

La llorona (A chorona)


La llorona é uma lenda mexicana que existe há muito tempo. As pessoas contam que era uma mulher amorosa com sua família, mas que uma noite encontrou o seu marido com outra mulher na cama. Desesperada, voltou a sua casa gritando onde estavam seus filhos. Pegou uma faca, matou todos os seus filhos e depois se matou. Desde esse dia, algumas vezes se vê uma mulher vestida de noiva gritando “Ah, meus filhos!” pelas ruas do México.

Rafael Saovedra H. –

El Trauco (O Trauco): lenda da ilha de Chiloé (sul do Chile)

O Trauco é um homem pequeno. Não tem mais de 80 centímetros de altura. Seu rosto é feio, mas de traços fortes. Suas pernas acabam nos tornozelos: não tem pés. Ele leva na mão direita uma arma de pedra que troca pelo Pahueldún, um tipo de bastão, quando está diante de uma moça.

O Trauco é o espírito do amor fecundo, daquele amor que tem a capacidade de desenvolver uma nova vida. Ele é o pai dos filhos naturais. Mora na floresta e seduz as moças com suas boas e más artes. Tem uma companheira, a temida Fiura. Companheira estéril e resmungona.

Sedutor incansável, o Trauco só gosta de mulheres solteiras. As mães ficam preocupadas com ele e ordenam a suas filhas que não andem pelo bosque sozinhas; mas algumas delas, desobedientes, terminam trazendo filhos ao mundo.


Carlos Monge – Chile

El Chapelarón (O homem do chapelão)

El Chapelarón é uma lenda, do estado de Tolima, que conta sobre um ser infernal que leva um chapelão que o cobre desde a cabeça até os joelhos. Dizem os camponeses que o têm visto que o Chapelarón alcança os bêbados pelas noites e lhes diz: “Se eu te alcançar, te ponho o chapéu.” Isso dá pavor aos caminhantes.

O Chapelarón também gosta de rapazes que começam a fumar e os persegue com freqüência.


Felipe Alejandre Herrera Veloza - Colômbia


La Chapelarona (A mulher do chapelão)


Lembro que minha avó, sem compaixão com as crianças, fazia um relato de uma mulher, bonita e branca que, de repente, aparecia de forma encantadora onde os homens trabalhavam.

A gente falava que, durante a noite, a mulher tomava o leite das vacas. Foi numa dessas noites, quando acabou de recolher os ovos do galinheiro, que minha avó viu essa mulher: ela, então, parou, ficando todo o seu corpo paralisado, e sentindo a língua grossa, sem poder falar. Viu uma senhora gorda, com um chapelão, em vôo, dando voltas.

A paralisação acabou quando a mulher viajou por um caminho distante. Minha avó, então, ficou tão nervosa que desmaiou.

Nem todo mundo podia ver a Chapelarona, mas um tempo depois, as cercas das fazendas começaram a aparecer queimadas e quebradas; as plantas começaram a murchar; todos os peixes do rio foram morrendo e as árvores perderam as folhas até que a terra não dava mais nada.

Naquele tempo, muita gente resolveu vender tudo e mudar para a cidade mais próxima.

Minha avó falava que aquela mulher ficava mais brava e de cor verde para as pessoas que a viam. Quando essas pessoas contavam sobre a Chapelarona, todos diziam que estavam loucas.

Depois que minha avó contava essa história, eu não conseguia dormir e, de noite, ficava andando, com a luz acesa, como um bicho em uma jaula.

Todas as crianças tinham muito medo de a Chapelorona aparecer.


Luis Guio - Colômbia

Machado de Assis

Nesse ano comemoramos o centenário de Machado de Assis, um dos maiores escritores brasileiros. Para saber um pouquinho mais sobre ele, assista aos vídeos abaixo e depois leia a crônica que se segue. Para saber mais sobre esse gênio da literatura brasileira, acesse o link http://www.machadodeassis.org.br/
Deixem seu comentários, suas impressões e o que vocês aprenderam sobre Machado de Assis.





Veja agora o "livroclip" do conto "A Cartomante", de Machado de Assis



Agora, leia o conto na íntegra em : http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000257.pdf

sábado, 14 de junho de 2008

Festas Juninas


Estamos entrando em junho, o mês das famosas e tão celebradas festas juninas, um dos grandes expoentes culturais do Brasil. Para entendê-las, seria interessante que lessem sobre sua origem e o porquê da importância de São João, Santo Antônio e São Pedro. Com certeza vocês irão a alguma festa junina e gostaria que vocês registrassem as suas impressões, o que comeram, beberam e se gostaram ou não e quais costumes e práticas lhe chamaram mais atenção. Mãos à obra!!!!!!
FESTA JUNINA (Autor: Johnbull C. Owoh - Nigéria)
Eu fui a festa junina na Igreja Católica Paróquia do Verbo Divino, L2 Norte, nos dias 20, 21 e 22 de junho. O arraial foi decorado com bandeirinhas de papel coloridas, balões e palha. Havia barracas feitas com vários coloridos e fogos de artifícios onde vendiam comidas típicas. Fotos das Santos João, Antônio e Pedro foram colocados nas barracas e paredes. Tinha também garotas que entregavam bilhetinhos chamadas de “correios elegantes”. Cerca de 300 pessoas participaram nas festas. Musica típicas com o DJ Rafael entreteram a galera.Comidas típicas vendidas eram caldos de feijão, caldos de cana, pastel, milhos e derivados tais como milho cozido, pamonha, quintão e canjica. Teve também, apesar de outros tipos de bebidas, quentão de vinho e quentão de pinga (mais tradicional). Havia churrascos, boi no rolete, comida baiana, tais como bobó de camarão e acarajé. Também havia crepe, camarão (empada), cachorro quente, pizza, pipoca, tapioca e amendoim foram vendidos.No arraial haviam quadrilhas, os forrós, bingos e os casamentos fictícios. Nas quadrilhas, homens vestido com camisa quadriculada, calça remendada com panos coloridos e chapéu de palha, e mulheres com vestido de chita e rabo de cavalo. Meu amigo explicou que os participantes da quadrilha, executam diversas evoluções em pares de número variável. Em geral o par que abre o grupo é um "noivo" e uma "noiva", já que a quadrilha pode encenar um casamento fictício. Há também a fogueira de São João.Para as crianças, apesar das soltarem muitas bombas e fogos de artifícios no arraial, havia barracas e brinquedos, tais como, pescaria, alpinismo, cama elástica, táboa e touro mecânico para se divertirem.Foi uma boa experiência. Eu me diverti comi e bebi um pouco de tudo. Mas ao contrário do que ouvi, que a festa é de graça, paguei a entrada:R$2,00. Todas as comidas foram vendidas com preços de 50 centavos a oito reais ou mais. A gente comprou bilhetes para divertir!Eu considero as Festas Juninas, como tradicionalmente homenagens a três santos católicos, são eles: Santo Antônio, São João, São Pedro e São Paulo. Como Santo Antônio é considerado o santo casamenteiro, é comum as simpatias das mulheres solteiras que querem se casar. E muitas delas estavam presentes na festa.No Nigéria, temos a festa semelhante chama “harvest” ou colheita em língua portuguesa. Esta festa acontece dos meses de setembro, outubro, novembro e dezembro, todo os anos. Estes meses, especialmente, o mês de outubro é mês da primeira colheita dos agricultores. Então, esta festa pegar fogo em todas as igrejas durante os períodos mencionados. É não excede dezembro. Ela é uma festa espiritual que acontece principalmente nas igrejas. Crentes entregam frutas nas igrejas para agradecer a Deus pelas misericórdias. Famílias e pessoas ricas além de entregarem frutas, doam dinheiro também para a obra de Deus nas igrejas. Outros motivos das festas é fazer orações para Deus invocando a fertilidade necessária para garantir o crescimento da vegetação, fartura na colheita futura e clamor por mais chuva no ano que vem. Durante a festa, têm pregações, louvores, coros e orações. Entretanto, escolas, colégios, sindicatos e grandes empresas também comemoram a festa.